Nós possuímos uma excelente maneira para resolução de disputas. Chama-se perdoar e esquecer.
Em vez de assumir o pior das pessoas e submetê-las ao inferno,
construir planos para tentar ferrar o "adversário", devemos perdoar as pessoas por suas ações.
Com todos se desculpando, as brigas vão se encerrando.
Este é o método para encerrar conflitos no menor tempo possível: perdoar e esquecer.
Muito simples. Se você não puder evitar a situação, tente resolver na conversa.
Infelizmente, as pessoas movem as suas brigas e discussões para outras circunstâncias, o que é altamente estressante.
Muitas vezes, as pessoas tentam afundar os seus adversários na lama,
e fazem com que estes sejam punidos, na maioria das vezes com um bloqueio. Isso é contraprodutivo, vingativo, desagradável.
A fim de empregar o método de perdoar e esquecer, devemos presumir que há muito brigas acontecendo. Há feridas que não esquecemos. Algumas situações trágicas, o caminho para curar essas feridas parece passar mais por uma tomada de consciência da profundidade do mal do que pelo esquecimento.
Não podemos expelir o mal , mas podemos tentar não o disfarçar de forma a deixá-lo ser, pouco a pouco, submergido no amor de Deus e depois transformado.
Para quem perdoa, o perdão é um combate contra a sua própria ira.
O ímpeto que sentimos deixa de conduzir a uma reação violenta para nos levar a uma fratura interior: sacrificar o nosso desejo de justiça para dar um passo em direção a quem errou.
Apaziguar pedindo desculpas por suas ações, significa fazer uma oferta de paz para todos...
Perdoar e esquecer são as duas chaves da paz.
Se o seu sacrifício não recolhe a compreensão dos outros,
desculpe e siga, perseverando no bem, porque o dará o bem-estar e a luz.
Perdoar é o segredo sublime do triunfo na subida para Deus;
e esquecer o mal é harmonizar nossa alma com as criaturas,
habilitando-nos à solução de todos os problemas.
Desprendamo-nos de tudo aquilo que na Terra constitua prisão para nossa alma,
perdoando e esquecendo sempre, e encontraremos o caminho interior da Grande Ascensão.
(De: “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier – Autores Diversos)
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